33 - A Quimbanda e a Cura


Enganam-se aqueles que acreditam que na quimbanda, Exus, Pombas Giras e outros espíritos, não possam, por diferença de padrões vibracionais realizarem curas.

Mesmo em giras de oriente é necessário a invocação desta força.

O motivo é simples: a força oriente é tão etérea que também necessita, em alguns momentos, da vibração da quimbanda para a realização das curas.

Inúmeras são as doenças causadas pela atuação de espíritos involuídos, que não conseguem ser convencidos com o simples poder da palavra, necessitando médicos, orientais e monges da força da quimbanda para realizarem a cura.

Doenças derivadas de uma atuação obsessora não podem ser curadas apenas com a vibração de orientais por que eles não podem, em tal cascão, realizar o convencimento dos espíritos não evoluídos que nelas se manifestam, através simplesmente da atuação da palavra.

Necessitam tais entidades então, da força bruta, do poder de seu convencimento, unicamente dado a quimbanda.

Assim, apesar da reticência é importante, que mesmo em sessões de oriente se utilize a quimbanda.

As doenças causadas por obsessores somente poderão ser resolvidas e aliviadas através das entidades quimbandeiras.

O modo de invocação em cada gira, deve ser efetuada pelo pai de santo responsável, da forma como melhor lhe aprouver.

Observe-se o seguinte: quando existirem problemas físicos decorrentes de obsessões, estes devem ser resolvidos em trabalhos que se abrem a isto.

Não admitir este fato é igualmente errôneo, como médicos encarnados que tratam doenças como se todas fossem limitações físicas.

Como um monge, poderá, dentro de sua força vibracional, afastar um obsessor que, por exemplo, causa tendências depressivas e suicidas em um filho?

Sua força vibracional não permite que o trabalho seja por ele efetuado, necessitando, portanto do encaminhamento aos espíritos quimbandeiros.

Ora, se um trabalho se propõe a realizar a cura, deve utilizar para tanto, todos os instrumentos disponíveis.

Não há como se encaminhar a outros trabalhos a cura procurada, sob pena de se desacreditar o ali desenvolvido.

Sob pena também de leigos considerarem menos “forte” ou “efetivo” o trabalho realizado, fechando com isso um canal fundamental.

É claro que isso não significa que se deva sob o pressuposto de “doença”, se utilizar a gira de cura para obrigações características e exclusivas de giras da quimbanda, como por exemplo, trabalhos de “cura” financeira.

Importante, pois, deixar tal fato extremamente claro: a quimbanda quando utilizada em trabalhos de cura deve unicamente ser um instrumento a mais para alcance do equilíbrio salutar.

Estes são, pois os fundamentos, mas básicos que devem nortear a quimbanda.