32 - O Ritual e a Quimbanda


Não se critiquem os rituais dentro da quimbanda.

As velas pretas, vermelhas, os pontos de magia, a carga mística, tudo isso auxilia e é fundamental na condução dos trabalhos.

A lógica é óbvia: tais elementos geram um campo vibracional que auxilia na atuação dos quimbandeiros.

Na força da chama, na fortaleza da cor vermelha, no cheiro da marafa, no balanço dos copos, na dança das saias, encontram-se elementos que formam o campo vibracional necessário ao desenvolvimento do trabalho.

Os elementos são vibração, feitos de energia e se traduzem, simplesmente em átomos.

Na ligação dos átomos é que se realiza esta ou aquela matéria.

Ao haver exteriorização de tais energias com sua dissipação e/ou transformação, libera-se o campo vibracional ali existente onde atua a quimbanda, sendo fundamental a ela, como a Umbanda em geral, a força do ritual

Mas deve-se, sim, evitar aberrações tão comuns muitas vezes aos cavalos desavisados.

Como dito acima, a quimbanda faz parte do belo e dele deriva.

Portanto, aleijões, deformações e sacrifícios em nenhum momento a representam.

Filhos a lógica é simples: energia e vibração deformadas levam a proliferação do mal e nunca do belo.

O terra a terra não pode em nenhum momento ser confundido com as deformidades da matéria, o sofrimento, a dor, a extinção.

Exus não são Diabos.

O Diabo Católico, em sua mais pura manifestação é, a bem da verdade, um espírito involuido, que aceita paga para a pratica do mal e nele se espelha.

Estas figuras disformes, bem como a realização de sacrifícios, baseados em dor, não podem existir em todo e qualquer trabalho realizado nos centros de prática umbandistas.

Deformações e sacrifícios não produzem a energia vibratória propicia ao desenvolvimento da quimbanda, mas apenas são utilizadas às práticas de espíritos involuídos.