20.1 - A Força do Elemento Terra

Como elemento mais próximo e que tem sua força experimentada dia a dia pelos encarnados ou não, está entre um dos mais atuantes dentro do trabalho.

É com sua força que se produzem outras forças.

É do seu interior que muitas energias derivam e é nela que se alimentam.

É da terra, que deve ser retirada a força para as labutas do dia a dia.

Por que dela todos estão tão perto, e tão necessária, que local de nascimento e de morte das dores, local de meditação e de formatação de vidas que nutrem o corpo e transformam força em energia, energia em suor.

É dela que brota o estimulo tão fundamental ao dia a dia dos filhos. A força que se transforma e se representa em brotos, em vida nascente.

É a terra que nutre e é para ela que voltam os elementais, a vida e a morte.

O poder de criar a vida, nas pétalas de uma rosa, e absorver os restos da morte, em um grande tumulo.

Um grande nascedouro. Um grande matadouro.

Por que é a terra que absorve a morte física é nela que a vida física inicia.

Para a terra o que vem da terra.

É sua energia detentora da grande emanação da humildade.

Através de seus grãos lembram os filhos de suas fragilidades enquanto encarnados, a pequenez da matéria a e grandeza do espírito. É esta a força presente no dia a dia dos filhos, em suas verdades e sofrimentos.


É ela que mesmo mal tratada, mal adubada, consegue sobreviver e morrer todos os dias.

O deserto tem vida, o pântano tem vida.

A mãe terra, a grande mãe terra, que em sua força (e não em sua evocação) pode trazer aos mortais e ao físico, a matéria e da matéria reabsorver a energia.

Portanto, a terra deve ser utilizada sempre que necessária à proteção da vida, do corpo, a morte das dores, o alento das aflições da ferida.

A terra em sua mais pura energia é utilizada para ungüentos, para as mazelas do corpo, absorção das dores e aonde há falta da esperança.

Para levar energia onde só se vê tristeza.

Lembrem sempre filhos: no deserto da matéria, na inexistência de força, a vida floresce.

No adeus ao apego material, na absorção dos resquícios da morte, no desespero da dor, ainda assim a terra se fará vida, por mais arida que seja à alma, por mais improvável que se faça à recuperação, dela o filho absorvera e utilizara, sempre, a energia primordial, a força da matéria e da sua inexistência.

Por que a vida veio e vai para suas entranhas e o corpo material volta ao pó. Sempre.