O anjo da guarda é por merecimento ou não, guia pessoal que protege e auxilia a formação karmica.
A ajuda se processa das mais diversas formas e é realizada por simples sussurros até através de transmutações efetivas e palpáveis.
A proteção que se dá pelas forças do bem é estado vibratório que tem o dom de atrair sintonia espiritual positiva, pensante e auxiliadora.
Enganam-se aqueles que não acreditam ou descrêem que forças do mal, espíritos não evoluídos, de mesma forma, podem utilizar dos padrões vibracionais negativos para a concretização de uma proteção.
A proteção pode ser ao contrário do afirmada usualmente, negativa.
Perguntam os filhos, como anjos da guarda podem proteger o mal.
Prefere-se neste utilizar outra expressão para que não se denegue a grande imantação que existe no pensamento de “anjos da guarda” enquanto seres dotados de luz que protegem e levam ao bem.
A proteção pode e é em muitas vezes obtida através de almas desviadas que se prestam a proteger, com toda a força, o espírito alimentador de padrões vibracionais dos quais fazem uso.
È impressionante a força que esses espíritos não evoluídos possuem.
Força equivalente a de cura, proteção e vivacidade dada aos guardas do bem.
O motivo é simples: como sangue sugas, preservam suas presas, deixando-as se recomporem, em períodos determinados de tempo, pois precisam tais forças de imantação negativas utilizar as energias disponíveis e assim, das presas cuidam.
E não se subestime esta força, posto que, por causa dela, inúmeras vezes, são tortuosos os caminhos daqueles que tentam sem sucesso derrubar energias que de tão negativas, se auto alimentam, em uma chama forte e constante.
Na boa e velha sabedoria popular: “vaso ruim não quebra”.
Ora este é o verdadeiro motivo: almas ruins, de energia negativa também se fazem protegidas pela força inicial do distanciamento do bem.
Comandantes cuidam de seus exércitos, por que na sua força esta à deles, na sua união está a vitória.
E, muitas vezes, o bem apenas volta, não conseguindo penetrar com a mesma força tais padrões vibracionais deturpados.
È necessário que a força se faça igual ou maior para que se torne efetiva.
Não tente filho apagar florestas com um pingo.
Não irá, por obvio funcionar.
Então por que uma prece, mesmo que realizada com extrema fervura, teria força para destruir planos elaborados e executados por batalhões?
Ingênuos são aqueles que acreditam que podem, com apenas o “poder” de suas mentes combaterem todo o mal, por mais forte que sejam.
Uma andorinha apenas não faz verão, muito menos almas, que solitárias e já desgastadas pretendem realizar o milagre.
Necessária é a força para combater a força maior.
Ora, caso assim não fosse, qual seria a utilização e serventia de terreiros ou igrejas?
Se apenas a prece feita ao pé vela fosse suficiente, se não houvesse necessidade de toda a força de uma imantação, de um trabalho, o porque de tais locais, que como é sabido, levam aos céus e ao inferno energias palpáveis e que combatem todo o grande mal.
Aqui se discorda dos filhos kardecistas, que acreditam que os trabalhos realizados em casas de Umbanda são uma mistificação que purifica apenas aos olhos.
Não. Como já exposto, os elementos trazem a força vibracional necessária à efetiva concretização da energia.
E se a dramas pessoais, a mentalização pura e simples se mostra eficaz, muitas vezes a mesma se demonstra fraca em razão de energias negativas que se formam e absorvem a força de elementais.
Acaso filhos acham suficientes simples mentalizações, para combater guerras; espirituais ou não?
Ingênua se torna esta perspectiva.
Queimem velas, misturem elementos e apaguem o mal com o mal, mas utilizem a força de tais elementos.
Por que acreditam que a simples mentalização é dotada de maior energia vibracional, do que esta mesma mentalização auxiliada pela força da terra, pela luz do fogo, pela energia das ondas?
Como julgam tais filhos serem tão superiores a ponto de acreditarem em tal tolice?
Este fato só leva a disseminação da idéia de que o incêndio pode ser apagado com um pingo.
E assim, o mal cada vez mais se multiplica, se traduzindo em força, em vibração suficientemente negativa a ponto de impossibilitar desenvolvimentos fundamentais.
“Bebe este é o meu sangue, toma este é o meu corpo”.
O vinho e o pão, absorvidos pelo organismo, na forma de imantação, são necessários a cada nova comunhão.
Portanto não denigram filhos a força do ritual, por que ele não auxilia aos olhos, mas aos céus.Essa é a verdade que não pode ser escondida.
Batam os tambores, realizem a dança, a mistura do som, do movimento, dos incensos, do fumango.
Por que é tão difícil perceber este fato obvio e claro?
A resposta é simples: as mais diversas teorias são desenvolvidas para que a força dos rituais na defesa do bem reste enfraquecida.
Isso deve mudar.
Como novo deve ser o olhar do leitor ao assistir qualquer ritual que seja e em especial, aos das casas umbandistas.
Lembre-se que ali não está uma simples mistificação, mas sim um grande e verdadeiro trabalho espiritual.