37.7 - Anexo VII - Psicografia, Umbanda e Caminhos


Encerram-se aqui os trabalhos de psicografia referente a este primeiro livro.


Ainda se tem um longo e árduo caminho pela frente. São tantos os conceitos que ainda precisam ser explicados, explicitados, diluídos em gotas de caneta.

É árduo o caminho.

Mas hoje é dia de se olhar para trás e refletir sobre o ate aqui trilhado.

O caminho é longo, mas o inicio, sempre o mais difícil, já se consolidou.Um inicio turbulento, tumultuado, mas já consolidado.

Tantos preconceitos ainda precisam ser derrubados. Ainda tão misteriosa parece à psicografia dentro dos terreiros Umbandistas.

Trabalho de linha branca dizem uns, abstrações kardecistas, outros.

Não, estes conceitos são errados. São antigos, inadequados.

A psicografia não é de linha alguma e não esta afeita a esta ou aquela corrente de pensamento.

O conteúdo das mensagens sim, a psicografia não.

A Psicografia é apenas uma forma de comunicação e uma das formas de comunicação das mais simples.

Ao contrário da incorporação que exige concentração, paz interior, tranqüilidade mental, que exige do filho a sua energia, a disposição da energia da entidade, que exige do filho a tranqüilidade da distinção, a psicografia é muito mais fácil.

A psicografia é apenas a transcrição de um ditado.


Não há, em sua forma inicial, qualquer “incorporação” da mão, qualquer incorporação do filho.

Ao filho que escreve é dado à audição, apenas isso.

Dita-se essas palavras, os textos, os termos.

Não há interpretação.

Escuta-se e pronto.

Ou se escuta, ou o ruído se faz presente.

Tão mais simples que a incorporação que exige dos filhos, tanto.

E se diz isso por que muitos filhos ainda acreditam que à mediunidade da psicografia é apenas dada a alguns cavalos, mais desenvolvidos.

Nada mais errado.

A psicografia, antes é dada àqueles que dificuldades tem na incorporação.

Resta desmistificar e deixar os pontos em seus devidos lugares.

A psicografia é sim mais simples que a incorporação e o médium que incorpora faz a ligação de forma mais completa e não apenas auditiva.

Então a alguns é dado incorporar a outros escutar e escrever.

Apenas isso.

É preciso desmistificar para entender, não há nada de especial na psicografia que não a audição apurada às vozes espirituais.

Alias, o trabalho que aqui se faz manuscrito poderia muito bem ser realizado nos computadores ou em fitas magnéticas, por que a forma de reprodução do ditado não importa, o que importa é que ele fique gravado.

Portanto a psicografia é apenas mais um, dos diversos modos de se realizar a comunicação com as entidades, que junto com outras, pode ser utilizada para passar mensagens, do bem ou do mal, de Kardec, ou dos Exus, de Oxalá ou de Ogum.

Tão somente isso.

Portanto, é preciso filhos que seja desmistificada a psicografia, porque ela não é o fim e sim o meio.

Então mais que na hora de se desfazerem conceitos errados e crenças arraigadas.

Não é fácil e são estas linhas lidas com desconfiança e que se hoje estão sendo escritas deve-se a muito à forma aberta de visão desta casa que antes de proibir prefere experimentar e antes de julgar, observar.

Portanto, longo o trabalho que pelos dirigentes esta sendo feito.

Espera-se que por fim possa por ponto final na desconfiança, no “pé atrás” que para muitos filhos é dado a esta forma de comunicação.


Já são tantas às mensagens dedicadas à Umbanda, tantos os conceitos e fundamentos umbandistas que resta mais que demonstrado que sim, a psicografia faz parte da Umbanda, a partir do momento que se apresenta única e exclusivamente como mais uma forma de comunicação.

Ora, e por que a Umbanda não se utilizaria desta prática forma de comunicação?

Por que a preteriria?

O que temem os filhos ainda?

Não convencidos estão, após todas estas mensagens, que a psicografia, como forma de comunicação pode e deve ser utilizada ao bem e desenvolvimento da Umbanda?

Aqueles que ainda duvidam pedimos que releiam com vagar necessário todas as mensagens que foram ate agora escritas.

Não estão elas a favor da Umbanda?

Então filhos reflitam antes do encerramento desse trabalho e que a Umbanda deve se manifestar em todas as suas expressões.